quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Novo

Com essa onda das redes sociais fiquei meio longe daqui, mas vou voltarar a postar coisas novas.
Em breve nos veremos.
Bjão!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Parábolas


Havia um Rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar em uma pintura a Paz Profunda.
     Muitos artistas apresentaram suas telas.
     O Rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve de escolher entre ambas.
     A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um Paraíso muito azul com tênues nuvens brancas.
     Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a Paz Profunda.
     A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um Paraíso tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com relâmpagos e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico.
     Mas, quando o Rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, em meio ao ruído da violenta turbulência da água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho... Em Profunda Paz!
     O Rei escolheu a segunda tela e explicou: — PAZ PROFUNDA não significa estar em um lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo para realizar ou livre das dores e das tentações da encarnação. PAZ PROFUNDA significa que, apesar de se estar em meio a tudo isso, permanecemos calmos e confiantes no SANTUÁRIO SAGRADO do NOSSO CORAÇÃO. Lá encontraremos a Verdadeira PAZ PROFUNDA. Em SILENCIOSA MEDITAÇÃO.




A verdade

 
Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.

     E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.

     Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.

     Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.

     — Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.

     — Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola.

     — Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.

     Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.

*

     Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada. 


segunda-feira, 14 de março de 2011

Morangos á beira do abismo

"Um homem estava numa floresta escura. De repente ouviu um rugido terrível. Era um leão. Aterrorizado, ele se pôs a correr como louco. Não viu por onde ia, caiu num percipício. No desespero da queda agarrou-se num galho. Alí, entre o leão acima e o abismo abaixo, ele ficou. Foi então, que ele olhando para a parede do precipício, viu alí um pé de morango gordo e vermelho. Estendeu seu braço, colheu o morango e o comeu. Estava delicioso."
Tradição Zen

Hoje não há razões para o otimismo. Hoje só é possível ter esperança. Esperança é o oposto do otimismo.
"O otimismo é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce primavera do lado de dentro. Esperança é quando, sendo absoluta seca do lado de fora, continuam as fontes a borbulhar dentro do coração."
Camus sabia o que era esperança. Suas palavras: "E no meio do inverno eu descobrí que dentro de mim havia um verão invencível..."
Otimismo é alegria "por causa de": coisa humana, natural. Esperança é alegria "a despeito de": coisa divina.
O otimismo tem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raízes na eternidade.
O otimismo se alimenta de grandes coisas, sem elas, ele morre. A esperança se alimenta de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce. Basta-lhe um morango á beira do abismo.
Hoje é tudo o que temos, morangos á beira do abismo, alegria sem razões. A possibilidade da esperança...
Então, já é mais tarde do que você imagina. Não perca os momentos bons que a vida está lhe oferecendo, enquanto você se encontra sobre o abismo.

Rubem Alves "Concerto para  corpo e alma"


domingo, 13 de março de 2011

O que há de mais precioso pra mim.

"Você pode dizer adeus a sua família e a seus amigos e afastar-se milhas e milhas e, ao mesmo tempo carregá-los em seu coração, em sua mente, pois você não apenas vive no mundo, mas o mundo vive em você."


"Um Deus infinito pode se dar inteiro a cada um de seus filhos.
Ele não se distribui de modo que cada um tenha uma parte,
mas a cada um ele se dá por inteiro, tão integralmente
como se não houvesse outros."






quinta-feira, 10 de março de 2011

Se é preciso acreditar, eis aquilo que acredito: Deus, Jesus Cristo e uma lei inevitável, implacável e misericordiosa. Com um único intuito: evolução do espírito.



BENÇÃO


Nasceste no lar que precisavas, 

Vestiste o corpo físico que merecias, 

Moras onde melhor Deus te proporcionou,  de acordo com teu adiantamento.

Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas  lutas terrenas.

Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.

Teus parentes, amigos são as almas que atraístes,  com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente  sob teu controle.

Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.

Teus pensamentos e vontades são a chave  de teus atos e atitudes... São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.

Não reclames nem te faças de vítima. 
Antes de tudo, analisa e observa.  A mudança está em tuas mãos. Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.

Embora ninguém possa voltar atrás e  fazer um novo começo, qualquer um pode  começar agora e fazer um novo fim.

Francisco Cândido Xavier